quinta-feira, 29 de maio de 2014

A Dança de Teocosmo


A Dança de Teocosmos

Música de Caetano Zaganini Filho e Luiz Gustavo Regonatte Checon
Letra de Caetano Zaganini Filho
 
Menina na ponta dos pés
Que gira, desliza
Sereia é um sopro no mar
Anima, fascina, encanta, quem canta
 Preguiça não quer despertar
É bela adormecida
Princesa da torre rubra
Dos livros, dos mimos, dos contos de fada
 Tudo que se dá
Tem porquê e o tempo trás
Nada nasce em vão
Nem se vai sem razão
Teo Cosmos, Teo cosmos, teus olhos
A navegar no teu olhar
E o que devir virá
Menina na ponta dos pés
É bela, é bailarina
Estrela que o brilho ofusca
Os olhos que penam
Em pálidas mímicas
Tudo que se dá
Tem porquê e o tempo trás
Nada nasce em vão
Nem se vai sem razão
Teo Cosmos, Teo cosmos, teus olhos
A navegar no teu olhar
" property="dct:title">A Dança de Teocosmo de http://creativecommons.org/ns#" href="http://zaganini.blogspot.com.br/" property="cc:attributionName" rel="cc:attributionURL">Caetano Zaganini Filho e Luiz Gustavo Regonatte Checon está licenciado com uma Licença Creative">http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/">Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
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domingo, 13 de maio de 2012

ATIVIDADE DIALÉTICA PLATÔNICA A PARTIR DO COTIDIANO ESCOLAR

ATIVIDADE: DIALÉTICA PLATÔNICA A PARTIR DO COTIDIANO ESCOLAR
ALUNOS DO 1º ANO DO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE
COLÉGIO ESTADUAL BRASÍLIO DE ARAÚJO








terça-feira, 1 de março de 2011

Som Autoral Londrinense em Extinção


A melhor forma de se dominar e manipular um povo é, primeiramente, destruindo seus traços culturais, aniquilando tudo que lhe é peculiar, característico, dissolvendo o que lhe confere identidade. Londrina, que em outros tempos, esbanjava criatividade nos festivais, que teve entre os seus, nomes como Neusa Pinheiro, Itamar Assumpção e Arrigo Barnabé, hoje amarga o ostracismo da música autoral. Conta-se nos dedos os grupos que desenvolvem projetos autorais em uma cidade de mais de meio milhão de habitantes. As casas noturnas, boates, mesmo os ditos espaços alternativos, abrem espaço sim para a música própria, desde que, seja numa quarta feira - ninguém, evidentemente, trabalha no dia seguinte - ou em um final de semana, onde, além de tocar gratuitamente, se você, músico, for consumir alguma coisa, eles descontam os dez por cento do garçom. Muita generosidade! Isto porque a banda que iriam importar de qualquer outro lugar do Brasil - que não aqui - e pagar um cachê considerável, desistiu de última hora. Mais sinceros os proprietários de boates que já destilam, eu adoro todo e$tilo mu$ical que “faz me rir”, $ou eclético. Após 12 anos de apresentações nesta cidade e região, ora como radinho de fundo pra conversa de boteco, ora como reprodutor de hits nos bailes da vida, me vem à mente uma passagem do Nelson Motta em Noites Tropicais, quando cita o empresário de Wilson Simonal afirmando que o público não aplaude o artista mais que a si mesmo quando se vê conhecedor de uma dada canção. Tributos, covers, hits, sempre mais do mesmo. Quem tem paciência e disposição para o que nunca se ouviu antes, para o que nunca se viu nos grandes meios de comunicação, estes, por sua vez, sedentos por jabás milionários. Belchior em sua canção Arte Final pergunta: alguém se atreve a ir comigo além deste Shopping Center? Talvez o Shopping dos enlatados, dos formatados, dos subsidiados pela indústria do entretenimento. Tom Zé comenta que algumas pessoas nasceram com defeito de fabricação e, talvez aqui, em nossa pequena Londres, o maior defeito seja o atrevimento daqueles que insistem no som autoral, na busca de uma identidade regional, na valorização do que aqui é construído, porém, sabem eles que sua espécie beira a extinção em meio a ossos e dentes, ossos da miséria e dentes da ganância insaciável e descontente.

Caetano Zaganini Filho

sábado, 17 de abril de 2010

Terra Roxa

TERRA ROXA
(Caetano Zaganini Filho)

Rosinha vê se a água do café ferveu, se a massa do pão de cará cresceu
Folha de bananeira pro forno de barro. Vou cortar lenha prepare o assado
Mas este céu cheio estrelas de, sem cerração (2X)
Gamela de catana, panela de ferro,mingau de cambuquira no inverno
Caneca de café bem cedo na mangueira apeia e tira o leite da princesa
Mas este céu cheio estrelas de, sem cerração (2X)
Hei terreirão, oi terra roxa!!! (4X)

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Terra Roxa de Caetano Zaganini Filho é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-No Derivative Works 3.0 Brasil.
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Vendedor de Pára-raios

VENDEDOR DE PÁRA-RAIOS
(Caetano Zaganini Filho 19/01/2010)
D D/C G Bb
Eu me alimento do medo do povo, da negação do chão
D D/C G Bb
Eu me alimento do sonho, esperança e condeno o mundão
Bm C F Bb
Eu me alimento do que já se foi, da interpretação
D D/C F Bb A Bb A Bb C
Eu me alimento do caos, do terror, futuro da ilusão
D ...
Eu me alimento da insegurança, da superstição
Eu me alimento das tábuas da lei, prometo a salvação
Eu me alimento do jugo alheio, da mortificação
Eu me alimento com unhas e dentes de cega devoção
A7 (D Bm G A)
A...........Le..........Lu............ia..............mém
D Bm G A
Vou penetrar no que vc deve pensar
D...
Persuadir do que vc deve ouvir
Eu vou dizer daquilo que vc deve ler
Te convencer que deve sempre obedecer

Vou sugerir o que vc deve vestir
Também dizer o que vc deve beber
Aconselhar o que vc deve falar
Não te esquecer também do que deve comer
A7 Bb
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA Amém
D...
Eu me alimento das alegorias, da fabulação
Eu me alimento do trôpego andejo com doutrinação
Eu me alimento do puro prosélito, da exclusiva ação
Eu me alimento no sono e no gozo da alienação

Eu me alimento da carne e do sangue canibal comunhão
Eu me alimento da transcendência cuidado o Grande Irmão
Eu me alimento dos paradoxos, da contradição
Eu me alimento enfim do poder da intermediação
A7 G D/F# Em A C G/B D
A...........Le..........Lu............ia..............mém
G D/F# Em D C
Quantos pedágios no caminho pro paraíso
G D/F# Em D C
Tú terceirizas a fé que eu a privatizo
G C Em D C
Forgive my fault, Forgive my fault, my way of life

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Mambo até o Nabo ou Forró de Sunga

FORRÓ DE SUNGA
(Caetano Zaganini Filho)
E7/9 A7/9 E7/9
Sacode a goiabeira vira estrela do mar: forró de sunga teu corpo balançar
A7/9 E7/9
Dispenso o teu conselho se quiser pode falar: forró de sunga te põe no teu lugar
A7/9 E7/9
Macaco senta no rabo e o dedo insiste em apontar: forró de sunga a cobra vai fumar
D7/9 A7/9 D7/9 E7/9
A cobra vai fumar, a cobra vai fumar, a cobra vai fumar, a cobra vai fumar
D7/9 A7/9 E7/9
A cobra vai fumar, a cobra vai fumar, forró de sunga, forró de fungar
A7/9 E7/9
Forró de sunga forró de fungar (4X)

Eu danço, eu requebro chamo a loira pra brincar: forró de sunga menina vem pra cá
O calor tá aumentando e tem mais lenha pra queimar: forró de sunga a jurupoca piar
Quem não “guenta” bebe leite e se despede do lugar forró de sunga se me mata é de cantar
Se me mata é de cantar (4X)

Forró de sunga forró de fungar (4X)

Soy latino-americano e mi hermanos están a cá, forro de sunga, tão caliente pelear
Afro, nipo, italiano, índio velho e até piá, forró de sunga vai tudo misturar
Até o nabo se cora e vira cenoura por lá, que há Amoreira no norte do Paraná
No norte do Paraná (4x)
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Mambo até o Nabo ou Forró de Sunga de Caetano Zaganini Filho é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-No Derivative Works 3.0 Brasil.
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